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domingo, 9 de setembro de 2012

Ausências...


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Há uma maré de ausências intermitentes em mim 
Que começam vorazes, velozes, vozes 
Pulsos pulsantes em um balanceio dançante de nadas 
 
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Estremeço 
Nem sempre posso conter tal angústia aqui dentro 
De não compreender o que se sabe, o que se há 

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Afinal, o que resta de útil além do que não temos à mão? 
Se o tempo todo nos debruçamos sobre a falta 
Extirpando a beleza da presença, fazendo nascer saudade 

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A cada lembrança, um alento, um afago que amansa o peito 
Na contramão da ferida fica cada uma de minhas ausências 
E eu me deparo com um final... sem fim.

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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Amor de pele, amor de alma...




















Se o meu amor tivesse um nome, ele se chamaria certeza 
Das dúvidas que tenho em esquecer 
Das aventuras que insisto em querer 
Dos arrepios que só sinto por você 

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Se o meu amor tivesse uma roupagem, ela se chamaria sonho 
De ter a sua presença ao meu lado 
De me libertar da distância, da angústia e do medo 
De sucumbir em seus braços, até o amanhecer 

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Se o meu amor tivesse uma forma, ele envolveria pele e alma 
Para que nunca nos faltasse essência, jogo, charme
Para que a gente se jogasse sem grandes temores 
Vivendo a plena completude de ser feliz!