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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Inerte


 Não me preparei para os disparos

Apesar de saber que eles viriam, em algum momento

Não busquei defesas, nem mesmo me escondi do medo

Apenas vivi


Segui a voz da intuição, que não me mentiu nem um segundo

No entanto, fui tola

Boba de pensar que as dores são entendidas

Da mesma maneira para todos


A insensatez bateu à minha porta ao me envolver inteiramente

Não suspeitei, não evidenciei o quão maléfico seria

Dentro, apenas lágrimas

Fora, somente inércia


Mas, em meio a tudo, há uma força que persiste

Existe um caminho a ser seguido

De mim para eu mesma

Rumo à paz de espírito e à tranqüilidade


Não sei onde fica esse universo sereno

Às vezes, eu o sinto perto; em outros momentos, bem longe

Mas devo continuar, ignorando monstros

Escutando as lições da alma e do coração

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Coração...


Perdi as chaves do meu coração, esquecidas em uma gaveta qualquer...

Mas já estou providenciando novas... para quando Deus quiser!