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domingo, 29 de maio de 2011

Fera Ferida




Ontem rosnei alto, mas não era para ti...
Foi apenas o meu jeito desengonçado e mal-educado
de dizer o quanto não consigo te esquecer!

Sou fera que parece forte, firme e inabalável...
Mas, no fundo, sou apenas felina aprendiz que,
perdida, busca sua morada em um canto qualquer...
Onde estou? Quem sou? O que desejo/preciso/sinto?

Minhas feridas gritam mais forte quando te quero trazer,
sem sucesso, para perto... Afinal, nunca virias!
E sabes da minha dor, mas infelizmente não podes curá-las...

Tens curativos que já conheço, mas que estão escassos neste
mundo de tantas cicatrizes mal-feitas - não elaboradas por ti...
Se tivessem passado por tuas mãos cintilantes,
certamente haveriam cessado de doer...

Sou soneto na contramão, luto contra algo que já é intrínseco
às minhas vísceras... Quanta estupidez!
Mas sigo em busca de um lugar ao sol... e de água para me alimentar!

quinta-feira, 26 de maio de 2011

PONTE


Por @LoucaDeMente
...


E em seus ouvidos sentiu um doce e leve sussurrar... murmúrios líquidos que a faziam delirar...

(Havia uma brisa doce que os embriagava, enebriava e extasiava!)

Todas as palavras bem ditas foram caladas e como por magia se materializavam...

(Encantamento... Puro contentamento!)

E a alma, antes apenas descrita, agora preenchia o outro corpo com o corpo que a trazia vestida!

(E os dois corpos eram então preenchidos pelas almas ali tocadas... Com/partilhadas... Trocadas!)

E as palavras antes das mãos escapadas, agora deslizavam suavemente nos corpos sonhados... Não eram ditas nem escritas... Eram simplesmente o carinho que fluía das mesmas mãos!

(E em cada dedo um toque... Em cada toque um sentido sentido!)

Como a re/cor/dar algo pré/sentido e jamais esquecido...

E há encontros em que realmente nos (re)encontramos!

E assim apalpando, cheirando, tocando, gostando... Já colados, suados, um tão outro, que pareciam querer capturar, sugar aquele momento para sempre...

Sugavam-se, como entrelínguas ainda pouco degustavam-se... Respiravam-se! Poro a poro! E cada boca sugava da outra o néctar dos lábios beijados... e sugavam mais... como a querer sugar um ao outro, não só para dentro, mas para aquém do que até então foram...

E nos braços úmidos e quentes, eram um só abraço... O abraço que há tanto lhes havia sido negado; e há tanto sonhado...

Antes...

As almas entrelaçadas tendo os corpos afastados, de dor, entristecidas, assistiam os próprios corpos com saudade de um corpo que sequer o conhecia... E juntos, almas e corpos espiavam...

Desejavam... Latejavam!

(Agora Nus!)

Sonho!

Nus e úmidos num só abraço que já se fazia laço...

Nos olhos enternecidos não havia lugar pra despedidas!

Almas há muito perdidas... Desgarradas e sofridas, que agora jamais serão partidas!

Almas que transpiram no abraço dos corpos que as transvestem... Despidas!

Amor agora sentido não mais nas entrelinhas, mas degustado entrelínguas... Com palavras mordidas e lambidas... sussurradas e sorridas.

Há sim muitos tipos de amores; e o amor entre almas é sublime... Mas há um desses amores que na distância do corpo, sucumbe de saudade... Aos poucos morre de sede, de desejo de um corpo que precisa percorrer, penetrar se apossar, empoçar! E aí então a outra alma de fato alcançar...

Abraçar!

E quem garante que há diferenças se o abraço se dá no dito real ou no sonho a transpirar... suspirar?

...


segunda-feira, 23 de maio de 2011

Nem tão improvável assim...




Éramos desse jeito. Unha e carne, mesmo sem nunca termos nos encontrado...

Quer dizer, é um pouco esquisita essa coisa de falar de encontro, pois fisicamente jamais havíamos estado próximos, mas sentíamos que o mundo todo girava ao nosso redor – e havia sido criado pra gente.

Conversávamos o tempo inteiro, por diferentes meios. Dávamos um jeito de escapar da rotina bruta para buscar nosso lugar ao sol.

E valia a pena... Como valia a pena!

Até que, um dia, a necessidade da presença foi mais forte e o grande sonho se concretizou. Firmamos uma maneira de sentir, enfim, como seria o toque de nossas mãos quando se entrelaçassem.

Foi um “encontro” casual. Outros propósitos, várias pessoas, diversas circunstâncias, uma sala barulhenta... Porém, o meu olhar só conseguia prosseguir em uma direção: a daqueles olhos.

No mesmo instante, entendemos o sinal de que deveríamos nos ausentar do recinto. Procurar um lugar mais íntimo e aconchegante.

E qual foi minha surpresa quando o abracei... Abracei e agarrei com tanta força que não conseguia soltá-lo por nada! Mal tive tempo de fitá-lo como gostaria – o mais importante é que fosse tomado por meu corpo e não se esquivasse jamais...

Foi assim por cinco compridos minutos, os mais longos e maravilhosos da minha vida. Em seguida, peguei suavemente em seu rosto e percebi que era aquela a presença física pela qual tanto, tanto esperei...

Poderia me assemelhar a um escultor que, após terminar seu trabalho, coberto durante certos dias por um véu, delicadamente o puxasse para admirar cada centímetro de sua obra... Com ternura, delicadeza e imenso afeto!

Não sei descrever, ao certo, o que senti naqueles segundos de sublime emoção... Entretanto, quando menos esperei, aquela figura amada se ausentou de mim. Precisou correr, afirmando que mais tarde nos veríamos...

Procurei-o por todos os cantos, sem sucesso. O espaço era gigantesco e havia muitos buracos onde se esconder.

Já estava entrando em desespero quando, de repente, ele surgiu na minha frente, tal como mágica... Era aquele o nosso momento. De prazer, luxúria e liberdade.

Havia muito verde e nuances de terra molhada... Em certos locais, até um pouco de lama. Mas tudo isso apenas contribuiu para montar um belíssimo cenário prestigiando o clima da estação...

E, ao som da melodia de nossa respiração, começamos a nos amar, em um infinito sem igual... 

Vibrando, sentindo, acolhendo e percebendo os corpos que se deliciavam ao descobrir um mundo completamente novo.

(In)felizmente, não pude saber como acabou a história, pois acordei antes mesmo que o sonho percebesse a hipótese de se tornar realidade...

Penso que certos trechos do sonhar devem apenas permanecer na memória, para nos lembrarmos deles em meio ao quebra-cabeça da vida...

E, como diz um grande sábio, a grande função do sonho é realizar o desejo... até mesmo o mais impossível – que acaba por não ser tão improvável assim!

domingo, 22 de maio de 2011

PEDIDO


Por : @Sil_FM

Deixe que os vestígios de nosso ontem, 
Sejam engolidos pelos espaços que antes ocupamos
A nossa casa, quieta e morna
A nossa mente que dorme, única em nós dois.

Deixe que nossas sensações sejam esvaídas
Feito areia a escorrer das mãos
Apague todos os barulhos e também os silêncios,
Compartilhados em nós, 
Por nós

Éramos tudo que podíamos ser
Sonho, suor, sentido, sentimento
E hoje nada somos
Nem a sombra de um 'quase' amor 
Nos pertence mais

Fico em Paz.

"Para todo fim, há sempre uma resposta a ser ouvida. Seja em palavras, ou em forma  de música".  Deleitem-se com esta 'Resposta',  do Grupo Skank.

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Deixe o Prazer Fluir

Por : @SIL_FM


Respire a poesia da vida
Sinta o perfume do ser amado na sua pele
Ouça a música que tua alma expressa
Ame, vibre, delicie-se com um momento a sós ou a dois.

Desfrute o dia nacional
Dos beijos
Dos carinhos
Dos abraços e amassos quentes
com quem amas.

E ao final do dia
Relembre feliz das horas passadas
E as repitas sempre no dia seguinte.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Isso...


Vou compartilhar uma coisa com vocês... 

Um fato muito sério, por sinal!

Se for incompreensível, peço que não convertam meu monólogo a uma tentativa de diálogo sem fim...

O que vou dizer é duro e me corta o coração...

É que... é que... eu queria tanto me libertar disso e não consigo! É, disso mesmo que vocês estão pensando!

Essa coisa louca, que me arrebenta o peito e me faz ficar viciada, fascinada, fissurada e todos os outros “adas” disponíveis no mercado.

Penso nisso o dia todo, a noite toda também... Em sonhos, pesadelos, devaneios e realidades múltiplas...

Nunca pensei que isso fosse acabar comigo assim e, ao mesmo tempo, fazer me sentir tão viva!

Será algum tipo de carma ou doença? Já nem sei... E, ao buscar a cura, só o que consigo encontrar é a eterna dependência...

Se, ao menos, eu soubesse explicar e fazer entender a dimensão que tem isso na minha existência... Mas vocês nunca conseguiriam saber! Nunca!

Isso me dilacera. Me comove. Mas também esgana a alma de tanta pressão... Quanta dualidade!

É claro que isso também me consola nas horas difíceis, me conforta nos momentos intermináveis... O problema é que isso custa tanto! Acaba custando quase uma vida!

Não sei o que fazer com isso. E, confesso, falar com vocês não ajudou muito. Só fez surgir mais desespero aqui dentro do peito.

Se alguém encontrar uma saída para isso – que não seja patética -, por favor me avise!

Por enquanto, vou me contentando com isso...  

O que se há de fazer?

domingo, 15 de maio de 2011

IMPOSSÍVEL...


Por @LoucaDeMente
 ...

E como fazer para esquecê-la...
somente esquecendo tudo que me lembra você,
ou seja, os sentimentos antigos
sentimento amigo,
e o amor que escorre perdido.
Como fazer para esquecê-la...
somente me tornando rude e frio,
pisando nas coisas boas que ainda me restam,
tapando os ouvidos, calando assim os carinhos que cessam.
Como fazer para esquecê-la...
somente amordaçando os lábios que te desejam,
algemando mãos que te suplicam amor,
acorrentando passos que te perseguem no riso ou na dor.
Como fazer para esquecê-la...
somente esquecendo tua existência,
somente encontrando a amnésia perdida
somente sangrando minha própria vida.

(Herzer )

Nossa isso não é lindo!!!

É assim que me sentia ali sentada no meu banco preferido, no que chamo “praça”.

Respirei fundo e relaxadamente tentei organizar minha mente concomitantemente, admirando todo aquele verde... Como são lindas aquelas árvores! Meu olhar mirava o alto, a copa das árvores; e como um mico sapeca saltava de galho em galho...
Assim, com os olhos brincando, sem perceber, em alguns minutos apenas... e após um profundo suspiro, vi-me melhor... O calor havia passado... O cansaço amenizado... E já me sentia, realmente, melhor...

Engraçado... Meu corpo suspirou... Sabe aquele suspiro de alívio que inconscientemente se produz? Foi aquele suspiro natural que fez com que eu percebesse a melhora... não é estranho?

Mas, depois daquele suspiro e daquela conscientização tantos pensamentos se formaram... Tive um turbilhão de ideias e queria escrever todas... Algumas remetiam-me a algum filósofo, amigo ou citação anotada que eu ansiava rever... E ali mirando o verde... Sentindo aquele ar vespertino, lembrei o 'outro'...; pois é!!! Em meio ao alívio e aquele turbilhão de ideias e vontade de escrever, eis que o retrato dele aparecia em flashs da memória...

Mas, agora o retrato dele, diferentemente da lembrança doce que me acompanhava, não esboça mais um sorriso... Os olhos estão sem brilho... E as sobrancelhas estão franzidas... Caracterizando um olhar... Uma expressão de desassossego...

Mulheres!!! Eternas meninas românticas... Imaginem! Tenho a pretensão de um dia entender a natureza humana e, em meio a reflexões, tenho flashs de saudade... Mas, tudo bem... Afinal, também eu sou objeto de minhas teses...

E vamos combinar... não vou mentir para mim mesma... E não necessito, neste momento, mentir para ninguém...

Está doendo!!! E o que dói é a alma... Mas, calma... Não vou lamentar... quero aproveitar essa dor... Amanhã... Amanhã posso até fingir que ela não existe... Mas, se fingir... fingirei para os outros... Para mim me interessa vivê-la, pois ela faz parte do resultado do que chamo: “Minhas interpretações do mundo e da vida”... Ela é causada por minhas necessidades e/ou desejos e, se não de minhas escolhas ao menos de meus apetites...

A pergunta é: “Quem se apaixona? O corpo ou a alma? Ou será que são ambos simultaneamente?...

Não consigo conceber a minha morte antes de alcançar certas respostas... (Mas, afinal quem sou eu para dizer a Sra. Morte – ou será Srta. – o que deve ou não fazer, e em que instante? de qualquer forma... Com pretensão filosófica vou saboreando a busca...)

E, eu ali sentindo aquela ausência – que não conseguia sequer decifrar. Afinal? Era a ausência dele ou a ausência do que ali – nele – tentei encontrar? Sim... Sentada ali, tentando, na dor, não perder as ideias que haviam brotado e já começavam a esvanecer... E......Escureceu! As luzes foram acesas... o verde era, então, quase preto... Mas, ainda era tão belo... Algumas lâmpadas estavam encobertas pela folhagem e pareciam pequenos sóis... E alguns insetos faziam alvoroço ao redor deles...

Pausa para um esclarecimento... Aos amigos quero dizer que não estou deprimida... ou será que estou? Penso que não! Mas não estou com vontade de definir depressão agora... De qualquer forma quero dizer que não vou entregar-me a dor... pretendo respeitá-la e ....
Bem, cuidarei dela – da dor –, como quem cuida de uma criança carente... enxugarei suas lágrimas... e a convidarei para programas legais... mostrarei a ela quanta coisa a vida tem de bom..., inclusive os sóis entre as árvores, e, quem sabe um dia, ela veja o Sol... Vou dar-lhe muitas guloseimas... muitos doces... chocolates... e assim, assim ao menos ela será menos amarga... Mostrarei a ela quantos amigos ela tem... (afinal o que seria dos masoquistas sem ela...). Mas, talvez... ainda assim, quem sabe revoltada, a dor se pronuncie como qualquer criança teimosa e esbraveje: “eu não pedi pra nascer!” Mesmo diante de sua rebeldia não vou desistir... mesmo porque eu acredito que ambas estão certas... Portanto, ambas – criança e dor – são responsabilidade de quem as criou/cria...

Essa dor é minha! Conheço-a como ninguém... É de – e em – mim que ela nasceu! Pois, então, farei dela a dor mais feliz que alguém já produziu...

Acham isso impossível? Creiam, eu farei!!!

E minha dor-feliz saberá e gostará de ser útil... Através dela procurarei a melhor teoria para explicá-la e um dia... Um dia quem sabe, faremos uma grande festa...(eu, você e muitos amigos)... Na qual todas serão dores-felizes... Talvez, nesse dia, se faça necessário, então, uma espécie de batismo... Momento em que numa nova roupagem e numa nova fase essa dor, para não trazer em si um paradoxo, em vez de dor-feliz, ,exigirá, também, um novo nome... – assim como Odisseu, por exemplo, que após ser amarrado ao mastro do navio e ter ouvido e sobrevivido ao canto da Sereia passara, então, a adotar o nome de Ulisses...

(Sei que viajei de novo... mas gosto de me conhecer sentindo... assim como gosto de sentir me conhecendo...)

E foi assim... sentada ali... que tive muitas ideias, alguns fragmentos delas tive tempo de anotar, na esperança de qualquer dia poder desenvolvê-los... Mas... Sentada ali... Pude, sobretudo, dedicar a mim mesma, alguns minutos, e nestes poucos minutos pude confortavelmente confortar minha dor...

...

terça-feira, 10 de maio de 2011

Amo-te mais...




Hoje não é um dia especial. Não temos datas comemorativas para celebrar, nem momentos alegres para prever...

Mas acontece que eu... Ah, eu queria te dizer que o êxtase voltou a tomar conta do meu cerne!

Não como era antes, claro... Aquela coisa desmedida, surreal e inimaginável, alimentada por uma outra que, definitivamente, não era eu...

Atualmente me sei melhor e confesso que tenho andado um pouco repleta de ti... Sentindo um amor com imensidão sem fim!

Sabias que te amo tanto? E que o tanto nunca será suficiente para descrever esse quanto?

Chego à conclusão de que, se me conhecer bem e souber me domar, nunca precisarei me afastar de ti...

Nossa! Não é tão simples tentar domar sensações ou perfazer ideais de cura... O sentimento tem que ser “sentido” em sua plenitude, como ele é, senão volta ainda com mais força depois!

Porém, percebo que, mesmo em meio à minha louca vastidão, encontro o lugar perfeito para te encaixar... Porque a tua medida cabe exata dentro do coração!

E o que é exato mesmo nesta vida? Talvez seja tudo aquilo que conhecemos bem ou que nos sentimos seguros em afirmar...

Sinto-me plena de teu amor, de teu querer, dos braços amenos que me recebem para o teu colo...

Seja de que maneira for, desejo-te para sempre assim... Com um carinho tão único e querido!

Porque tenho me permitido em grande escala... E não... Para mim, tua presença jamais será proibitiva!

A cada vez... amo-te mais!

domingo, 8 de maio de 2011

Homenagem ao Dia das Mães


Mãe - Por Cora Coralina

Renovadora e reveladora do mundo
A humanidade se renova no teu ventre.
Cria teus filhos,
não os entregues à creche.
Creche é fria, impessoal.
Nunca será um lar
para teu filho.
Ele, pequenino, precisa de ti.
Não o desligues da tua força maternal.

Que pretendes, mulher?
Independência, igualdade de condições...
Empregos fora do lar?
És superior àqueles
que procuras imitar.
Tens o dom divino
de ser mãe
Em ti está presente a humanidade.

Mulher, não te deixes castrar.
Serás um animal somente de prazer
e às vezes nem mais isso.
Frígida, bloqueada, teu orgulho te faz calar.
Tumultuada, fingindo ser o que não és.
Roendo o teu osso negro da amargura.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Despedida...


Meus queridos e minhas queridas...

É bem provável que eu, Avassaladora, faça uma viagem bem longa, e sem volta. Estou precisando ceder lugar a alguém que necessita aparecer do jeito que é, em sua essência...

Por um ano, ocupei um bom tempo e espaço da vida de certa pessoa e, mais do que nunca, agora ela anda precisando encontrar a si mesma.

A vida nos reserva surpresas a cada momento e precisamos buscar lidar com elas da melhor forma, mantendo a cabeça erguida e seguindo em frente!

Neste instante, meu coração me chama de lado e diz que devo tomar esta decisão...

Levo comigo a gratidão imensa pelo afeto que recebi de cada um, na certeza de que manteremos nossos fortes vínculos sempre acesos.

Não se espantem se, nas palavras de outra pessoa, encontrarem versos tipicamente meus, pois estarei sendo quem realmente nasci para ser...

Ao querido The Well, que me recebeu aqui de braços abertos, um carinho imensurável. Nada teria sido possível sem ti! 

De coração, muito obrigada!

Às amadas companheiras de blog: Kel, Silvana, Taty e Hélia, minha lembrança pelo doce convívio que tivemos...

Fiquem bem e... nos encontramos por aí, em outras letras, em diversos lugares...

Avassaladora

terça-feira, 3 de maio de 2011

Prazer


 Tenho você ao meu lado esta noite
E, mais que um pedido, isso é uma ordem...

Meus olhos não acreditam na imagem vislumbrada
Afinal, a espera foi tanta – e parecia tão impossível!


Porém, a verdade é que a gente sempre soube
Que iria ser agora, que iria ser para sempre...


Talvez não quiséssemos notar nem perceber...
Mas os corpos se atraem para comprovar!


Sua pele, seu gozo, seu calor, seu suor...
Tudo isso me diz muito mais sobre nós dois!


Não quero nada além de te sentir e te tocar...
Não almejo nada mais que... PRAZER!