Ajude o PAU a crescer. Divulgue no TT!

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

O fim do começo é o começo do fim...


O fim é o meio de muitos começos
Entre começos que nunca são fins.

Meios de fins, fins de começos
Começos de fins que se tornam meios do início.

Todo meio é parte e se divide em inteiro
Para ser fim, não apenas passageiro.

Começo para chegar ao fim e enxergar a metade
De inteiras verdades presentes no coração.

Que todo fim possa ser fruto da origem de um começo
Que já foi metade, mas que hoje se faz inteiro.

FIM... OU NÃO!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Só por hoje...


 
Problemas? Desafetos? Contas que estão para vencer?
Planejamentos, ideias e tudo aquilo que eu não deveria procrastinar?

Só por hoje, deixarei para amanhã.

O agora não me resolve, não me conforta mais.
Nada será solucionado em um prazo menor que o dia seguinte.

Só por hoje, deixarei para amanhã.

Guardo os textos não-terminados, as frases cortadas pela metade...
As vírgulas, os pontos finais, as exclamações ditas num olhar.

Só por hoje, deixarei para amanhã.

Porque, no momento presente, o futuro me acalenta.
Me dobra no meio, me faz e desfaz – fingindo-se de contente.

Só por hoje, deixarei para amanhã.

Amanhã a gente conversa. Amanhã a gente vê.
Apenas por agora, permita-me não pensar em nada.

Amanhã pode ser tarde... 

Mas hoje? Hoje é muito, muito cedo...

sábado, 15 de outubro de 2011

Realidade nua e crua...

 
Meu intuito nunca foi pintar a vida de cinza
Construir uma rotina que fosse rabugenta ou burocrática demais

Buscava versos fáceis e cor-de-rosa, que traduzissem o meu ser
Óculos de flores, imensidão de amores, doce ilusão

Contudo, percebi por um momento, ainda hesitando
Que colocar os pés no chão pode ser simplesmente difícil

As exigências cotidianas me puxaram de lado para uma conversa
Papo sério, conselho irrefutável: “Acorda, enquanto é cedo!”

Confessando bem, não sei se quero ainda acordar
Nem me sinto preparada mesmo para isso

Mas a garoa veio bater à minha janela, fina como sempre
Dizendo para eu deixar de sonhar e ir levantando de mansinho

Assim, o choque será menor – e as conseqüências também
E conseguirei, enfim, partir em direção à realidade nua e crua...


... tal como ela é!

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Inerte


 Não me preparei para os disparos

Apesar de saber que eles viriam, em algum momento

Não busquei defesas, nem mesmo me escondi do medo

Apenas vivi


Segui a voz da intuição, que não me mentiu nem um segundo

No entanto, fui tola

Boba de pensar que as dores são entendidas

Da mesma maneira para todos


A insensatez bateu à minha porta ao me envolver inteiramente

Não suspeitei, não evidenciei o quão maléfico seria

Dentro, apenas lágrimas

Fora, somente inércia


Mas, em meio a tudo, há uma força que persiste

Existe um caminho a ser seguido

De mim para eu mesma

Rumo à paz de espírito e à tranqüilidade


Não sei onde fica esse universo sereno

Às vezes, eu o sinto perto; em outros momentos, bem longe

Mas devo continuar, ignorando monstros

Escutando as lições da alma e do coração

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Coração...


Perdi as chaves do meu coração, esquecidas em uma gaveta qualquer...

Mas já estou providenciando novas... para quando Deus quiser!

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Um novo ar...



Não sei se deve ser colorido, insípido ou intenso

Não sei se é brilhante, se é tão diferenciado

Só entendo que precisa ser nobre

Irrigando corpo, alma e coração

Outra brisa, diferentes começos

Um translouco sentido

Um novo ar...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Sucintamente...



Como nunca

Como sempre

Você se aproxima

Invade a alma

Retira farpas e espinhos afiados

Colore meu coração

Renova esperanças

Faz-me chegar ao apogeu

Loucura, êxtase, prazer

E assim nos consumimos

Nos amamos

Nos queremos

Todos os dias

 Sucintamente

Mais...

domingo, 7 de agosto de 2011

(En)fim...


Ainda há amor...
Ainda há desejo...
Ainda há carinho.
Só não há mais forças 
Em mim
Para trilhar 
Sozinha
O que deveria ser 
O NOSSO caminho...

terça-feira, 26 de julho de 2011

Sou louca...



Já não é novidade, eu sei... Sou assim desde que nasci.

Sou louca porque não me conformo com o óbvio e vivo caçando nas estrelas o que não encontro na terra. 

#

Dou asas às nuvens, já que no plano da realidade pouco há de consistente a se aproveitar...

Tenho meus momentos lúcidos, também. São poucos, mas existem... 

#


A sanidade passa pela esquina da minha casa e vira à esquerda, antes que adentre o cérebro com mais força. 

Eu não seria feliz desse modo!

#


E confesso: não tenho a menor intenção de parecer certinha... 

Sei que demonstro ser muito melhor do que sou realmente, e isso me incomoda um tanto... 

#
 
Talvez, se eu me dispusesse com mais imperfeições para o mundo, exigiria muito menos de mim mesma...

Mas, enquanto isso, sigo simplesmente alimentando loucuras e visando um norte inadequado para os meus delírios... 

É somente lá que eles cabem e conseguem viver!

#

Sou louca por sobrevivência, intensa por natureza e equilibrista por excesso de opções.