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sexta-feira, 30 de abril de 2010

Aviso

Aviso aos Amigos e seguidores deste Blog
Por problemas de saúde, deixei de escrever textos novos para o Blog.
Por enquanto, coloco esta poesia do Pablo Neruda, para preencher o espaço que o Wellington criou com tanto esforço e dedicação. Logo voltarei a postar novidades para vocês.
Boa tarde a todos.
Silvana Araújo.












Se cada dia cai


Se cada dia cai,
Dentro de cada noite,
Há um poço onde a claridade está presa.
Há que sentar-se na beira do poço da sombra
E pescar a luz caída com paciência.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Finlândia


A Finlândia, oficialmente República da Finlândia, é um país nórdico situado na região da Fino-Escandinávia, no norte da Europa. Faz fronteira com a Suécia a oeste, com a Rússia a leste e com a Noruega ao norte, enquanto a Estônia está ao sul através do Golfo da Finlândia. A capital do país é Helsinque.

Cerca de 5,3 milhões de pessoas vivem na Finlândia, sendo que a maior parte da população está concentrada no sul do país. É o oitavo maior país da Europa em termos de área e o país menos povoado da União Europeia. A língua materna de quase toda a população é o finlandês, que é uma das línguas fino-úgricas e é mais estreitamente relacionado com o estoniano. O finlandês é apenas uma das quatro línguas oficiais da União Européia que não são de origem Indo-Europeia. A segunda língua oficial da Finlândia - o Sueco - é a língua nativa de 5,5 por cento da população.

A Finlândia é uma república parlamentar com o governo central baseado em Helsinque e os governos locais baseados em 348 municípios. A Área Metropolitana de Helsinque (que inclui a Helsinque, Espoo, Kauniainen e Vantaa) é a residência de cerca de um milhão de habitantes e é responsável pela produção de um terço do PIB do país. Outras cidades importantes incluem Tampere, Turku, Oulu, Jyväskylä, Joensuu, Kuopio e Lahti.

A Finlândia foi uma parte da Suécia e em 1809 um Grão-Ducado autônomo dentro do Império Russo. A Declaração de independência da Finlândia foi feita em 1917 e foi seguida por uma guerra civil, guerras contra a União Soviética e a Alemanha nazista e por um período de neutralidade oficial durante a Guerra Fria. A Finlândia aderiu à ONU em 1955, à OCDE em 1969, à União Europeia em 1995 e desde o início da Zona Euro. O país foi classificado como o segundo mais estável do mundo, em uma pesquisa baseada em indicadores sociais, econômicos, políticos e militares.

A Finlândia teve um atraso relativo no seu processo de industrialização, permanecendo como um país essencialmente agrário até 1950. Posteriormente, o desenvolvimento econômico foi rápido e o país atingiu um dos melhores níveis de renda do mundo no início da década de 1970.

Entre 1970 e 1990, a Finlândia construiu um Estado de bem-estar social. Depois de uma grave depressão no início de 1990, os sucessivos governos do país reformaram o sistema econômico finlandês através de privatização, desregulamentação e de cortes de impostos.

A Finlândia é muito bem colocada em várias comparações internacionais de desempenho nacional, como produção de alta tecnologia, saúde e desenvolvimento humano. O país foi classificado na 1ª posição do Índice de Prosperidade Legatum de 2009, que é baseado no desempenho econômico e na qualidade de vida.

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Finlândia

terça-feira, 27 de abril de 2010

Curta vida


A vida é curta, 
Quebre regras.....
Perdoe rapidamente
Ame verdadeiramente
Beije demoradamente
Abrace calorosamente
Ria incontrolavelmente
e nunca, jamais deixe
de sorrir, por mais estranho
que seja o motivo....
A vida pode não ser a festa
que esperávamos, mas, enquanto
estamos aqui, devemos dançar...


Colaboração:
Sidarta Reis 
Rô Antiqueira 

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Absinto - Parte 2


Os males causados pelo absinto

Na Europa do início do século XX o absinto pode ser considerado uma droga de massas, levando a população ao alcoolismo e, segundo médicos da época, ocasionando outros problemas de saúde, inclusive mentais, tais como: epilepsia, impotência, tuberculose, sífilis, suicido e loucura.
O consumo de absinto na França era tão elevado que a hora do consumo foi apelidada de hora verde, entre 17h00 e 19h00 da noite. Em 1912, cerca de 220 milhões de litros de absinto eram produzidos na França.
Além dos males à saúde, o absinto foi responsável pelo aumento da criminalidade. Um exemplo disso ocorreu em 1873, om o poeta Paul Verlaine. Após beber absinto, atirou em Arthur Rimbaud, seu amante. Van Gogh, além de suas perturbações inatas, estava sob o efeito da bebida quando cortou a própria orelha e agrediu Gauguin. Em 1905, Jean Lanfray assassinou sua família com uma espingarda após grande consumo de outros tipos de álcool e de absinto.

Proibição

Em 1908, por plebiscito popular, foi proibido na Suíca, onde 63,5% dos eleitores apoiaram a proibição. Aplicada em 1910, a lei proibiu o absinto na Suíça. Outros países seguiram e em 1913 os EUA e quase toda Europa haviam adotado a proibição. Apenas na Espanha, Portugal, Dinamarca e Inglaterra ainda era permitido o consumo, desde que a bebida fosse produzida com quantidade limitada de tujona.
Em 1999 no Brasil, foi trazida pelo empresário Lalo Zanini e legalizada no mesmo ano, porém teve de adaptar-se à lei brasileira, com teor alcoólico máximo de 54ºGL.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Desatinada...


Eu não sabia o que fazer, e abri a blusa.
Mais tarde eu ia dizer: foi sem pensar.
Ele me achou desnorteada, confusa,
Como acharia qualquer mulher que abre a blusa
E faz tudo que eu fiz só pra agradar.

Minha cabeca não era mesmo muito certa.
Mulher esperta eu nunca fui, mas deveria
Saber me colocar no meu lugar.
Não adiantava nada, eu era assim desatinada,
O tipo de mulher que faz as coisas sem pensar…

Você agora, me ouvindo contar essas histórias,
Talvez me ache também um pouco confusa.
E eu, que faço tudo pra agradar,
Já sem saber o que fazer, abro minha blusa,
Como faria qualquer mulher confusa em meu lugar!
(Moto-contínuo - Bruna Lombardi)

Ah... sei lá... Sempre me identifiquei com esse poema... Gosto dele há tempos!

Não sei o que dizer... nem o que fazer... Sou assim, desatinada! Acho que vou abrir a blusa... rsrs

^^

Hélia

Poesia - Pó de Fada


Pó de Fada

Pó de fada
Sopro de mago
Conselho de bruxo
Cavalo alado
Leva-me pra longe
Pra lá do horizonte
E que ele me encontre
Nos seus mais belos sonhos
Que o seu sopro me ache
Num paraíso
Ou em Marte
E me traga de volta
Sempre que eu me perder
Sou tua Deusa
Tua fada

Tua Mulher
Tua Amada
E não irei esquecer
Que nos meus sóis
E em minhas sombras
Sem nem ter havido lençóis
Lá sempre te encontras.

Carolina Salcides
em 21.08.05

Poesia: NO MISTÉRIO DO SEM-FIM



No mistério do sem-fim
equilibra-se um planeta.

E, no planeta, um jardim,

e, no jardim, um canteiro;
no canteiro uma violeta,
e, sobre ela, o dia inteiro,

entre o planeta e o sem-fim,

a asa de uma borboleta

Cecília Meireles

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Manuel Bandeira


Hoje se comemora 100 anos de nascimento do poeta pernambucano Manuel Bandeira.
Manuel Carneiro de Sousa Bandeira Filho nasceu em Recife, em 19/04/1886. E morreu em 13/10/1968 no Rio de Janeiro. Ele foi poeta, crítico literário e de arte, professor de literatura e tradutor.
É comum encontrar poemas (como o Poética, parte de Libertinagem) que se transformaram em um manifesto da poesia moderna. No entanto, suas origens estão na poesia parnasiana. Manuel Bandeira foi convidado a participar da Semana de arte moderna de 1922, embora não tenha comparecido, deixou um poema seu (Os Sapos) para ser lido no evento.
Juntamente com escritores como João Cabral de Melo Neto, Paulo Freire, Gilberto Freyre, Nélson Rodrigues, Carlos Pena Filho e José Condé, representa a produção literária do estado de Pernambuco.

Vou-me embora pra Pasárgada

Vou-me embora pra Pasárgada
Lá sou amigo do rei
Lá tenho a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada
Vou-me embora pra Pasárgada
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Joana a Louca de Espanha
Rainha e falsa demente
Vem a ser contraparente
Da nora que eu nunca tive
E como farei ginástica
Andarei de bicicleta
Montarei em burro brabo
Subirei no pau-de-sebo
Tomarei banhos de mar!
E quando estiver cansado
Deito na beira do rio
Mando chamar a mãe-d'água
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menino
Rosa vinha me contar
Vou-me embora pra Pasárgada
Em Pasárgada tem tudo
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir a concepção
Tem telefone automático
Tem alcalóide à vontade
Tem prostitutas bonitas
Para a gente namorar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou amigo do rei
— Terei a mulher que eu quero
Na cama que escolherei
Vou-me embora pra Pasárgada

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Aos Amigos


Poema - O Indiferente



O Indiferente

Posso amar tanto louras como morenas,
A que cede à abundância e a que trai por pobreza,
A que busca a solidão e a que se mascara e brinca,
Aquela que o campo cultivou e a da cidade,
A que acredita, e a que hesita,
A que ainda lacrimeja com olhos esponjosos,
E a rolha seca que nunca chora.
Eu posso amar essa e esta, e tu, e tu,
Posso amar qualquer uma, desde que não seja leal.
Nenhum outro vício vos satisfará?
Não vos será útil fazer como as vossas mães?
Ou, gastos todos os velhos vícios, inventaram novos?
Ou atormenta-vos o medo de que os homens sejam fiéis?
Oh, não o somos, não o sejais vós também,
Deixai-me conhecer, eu e vós, mais de vinte.
Roubem-me, mas não me prendam, deixai-me ir.
Devo eu, que vim a estas dores através de vós
Tornar-me vosso fiel súdito, porque sois leais?
Venus ouviu-me suspirar esta canção,
E pela maior doçura do amor, a variedade, jurou
Que a não ouvira até então, e não mais seria assim.
E foi-se, investigou, e depressa regressando
Disse: Enfim, existem umas duas ou três
Pobres heréticas do amor
Que pretendem instaurar a perigosa constância.
Mas eu disse-lhes: Dado que pretendeis ser leais,
Sereis leais para com aqueles que vos sejam falsos.

John Donne - Inglaterra (1572-1631)
Clérigo/Poeta/Prosador - "Poemas Eróticos"
Tradução de Helena Barbas

terça-feira, 13 de abril de 2010

Dia do Beijo

Beijar é bom. Beijar é ótimo. Beijar é imprescindível para o ser humano. Beijar é uma das etapas iniciais importantes antes do ato sexual. E hoje é o Dia Internacional do Beijo (The Kissing Day), criado em 13 de abril de 1982, como uma brincadeira escolar.

Existem 484 formas de beijar, segundo afirma Pedro Paulo Carneiro, autor do “Dossiê do Beijo”, editado pela Catedral das Letras. Jornalista, escritor, diretor de cinema e um dos maiores estudiosos do assunto. Ele e o psicólogo inglês Marc Thompson, entrevistaram mais de 16 mil pessoas pelo mundo sobre as sensações, curiosidades e histórias do beijo. Seu livro soma 13 anos de intensa busca de informações sobre o beijo. “Inicialmente o que me chamou a atenção foram as diferentes formas de expressar o beijo. Descobri que se pode claramente identificar a nacionalidade de uma pessoa pela forma com a qual ela beija.”

Eis cinco exemplos dos 484 tipos de beijos
Beijo musical - Os lábios não se tocam. Uma boca sopra o ar na outra boca com cuidado, que controla as notas abrindo e fechando os lábios. Este tipo de beijo era muito utilizado na era hippie, principalmente nos Estados Unidos.
Beijo gelo - A introdução de alimentos ou outros objetos durante o beijo é uma forma bem interessante de variar. Neste caso específico, a diferença rápida de temperatura eleva o poder sensual do beijo.
Beijo Blade Runner - É o beijo que marca. A pessoa beijada ficará sentindo o Iatejar de seu beijo em sua boca durante pelo menos cinco dias, já que a pressão de seus lábios feriu sua gengiva e a dor foi anestesiada pelo roçar de sua língua.
Beijo Branca de Neve - Clássico beijo de vida, baseado na origem do beijo, quando as mães mastigavam os alimentos com a boca e depositavam na boca de seus filhos. É um beijo doce, que pode e deve ser dado a qualquer momento.
Beijo escorregadio - “Esta boca costuma escorregar pelo rosto, da testa até atingir os lábios. Gosto de chamá-los de ‘Beijo dos Extremos’. Ou são extremamente ingênuos ou são profundamente sensuais”, diz Pedro Paulo.

Curiosidade sobre o Beijo. O primeiro beijo dado no Cinema aconteceu em 1986 com os atores May Irvin e John S. Reye.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Girassóis


Os girassóis são as pequenas amigas do sol. E você Tati é a preferida dele. Por isso te chamou para um jardim especial. Mas antes de ir deixaste tuas sementes em mim, em Sandra, na Hélia e Patrícia. E também nos teus inúmeros amigos. Obrigada Tati, por nos transformar em girassóis como você.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Eterna, Eterna, Eterna Tatinha

Hoje estou muito triste. Uma das pessoas mais surpreendentes que conheci no Twitter foi morar com as estrelas. Em vez de ir para Belo Horizonte como planejava, resolveu mudar o destino inesperadamente. E deixou seus amigos aqui com uma tremenda saudade, pois quem toma o trem rumo às estrelas, dificilmente quer voltar pra Terra.
Pausa pra secar as lágrimas......

A Tatiana foi uma das pessoas mais incríveis que conheci no Twitter. O pouco tempo que convivi, que conversei, que ri com a Tatinha (era como eu a chamava) um dia antes do seu aniversário, foi uma das tardes mais bacanas que já vivi na vida. Ao lado dos também amigos mais antigos dela, Helia e Wellington, passamos quase a tarde toda conversando mil abobrinhas. Nunca havia rido tanto assim com os três. Eita que turminha boa.

E é assim que eu quero me lembrar da Tatiana. Uma pessoa risonha, batalhadora, de bem com a vida e com um mundaréu de amigos. Cada dia ela escolhia uma pessoa pra plantar no seu jardim fraternal. Ainda bem que tive a maravilhosa sorte de ser um destes amigos escolhidos, antes de ela ir morar nas estrelas.

Bjuss Tatinha.
Até um dia...
Amigo é coisa para se guardar
Debaixo de sete chaves
Dentro do coração
Assim falava a canção que na América ouvi
Mas quem cantava chorou
Ao ver o seu amigo partir
Mas quem ficou, no pensamento voou
Com seu canto que o outro lembrou
E quem voou, no pensamento ficou
Com a lembrança que o outro cantou
Amigo é coisa para se guardar
No lado esquerdo do peito
Mesmo que o tempo e a distância digam "não"
Mesmo esquecendo a canção
O que importa é ouvir
A voz que vem do coração
Pois seja o que vier, venha o que vier
Qualquer dia, amiga, eu volto
A te encontrar
Qualquer dia, amiga, a gente vai se encontrar.

domingo, 4 de abril de 2010

Indo para o leito - poesia



Elegia: INDO PARA O LEITO

Vem, Dama, vem, que eu desafio a paz;
Até que eu lute, em luta o corpo jaz.
Como o inimigo diante do inimigo,
Canso-me de esperar se nunca brigo.
Solta esse cinto sideral que vela,
Céu cintilante, uma área ainda mais bela.
Desata esse corpete constelado,
Feito para deter o olhar ousado.
Entrega-te ao torpor que se derrama
De ti a mim, dizendo: hora da cama.
Tira o espartilho, quero descoberto
O que ele guarda, quieto, tão de perto.
O corpo que de tuas saias sai
É um campo em flor quando a sombra se esvai.
Arranca essa grinalda armada e deixa
Que cresça o diadema da madeixa.
Tira os sapatos e entra sem receio
Nesse templo de amor que é o nosso leito.
Os anjos mostram-se num branco véu
Aos homens. Tu, meu anjo, és como o céu
De Maomé. E se no branco têm contigo
Semelhança os espíritos, distingo:
O que o meu anjo branco põe não é
O cabelo mas sim a carne em pé.
    
Deixa que a minha mão errante adentre
Atrás, na frente, em cima, em baixo, entre.
Minha América! Minha terra à vista,
Reino de paz, se um homem só a conquista,
Minha mina preciosa, meu Império,
Feliz de quem penetre o teu mistério!
Liberto-me ficando teu escravo;
Onde cai minha mão, meu selo gravo.
    
Nudez total! Todo o prazer provém
De um corpo (como a alma sem corpo) sem
Vestes. As jóias que a mulher ostenta
São como as bolas de ouro de Atalanta:
O olho do tolo que uma gema inflama
Ilude-se com ela e perde a dama.
Como encadernação vistosa, feita
Para iletrados, a mulher se enfeita;
Mas ela é um livro místico e somente
A alguns (a que tal graça se consente)
É dado lê-la. Eu sou um que sabe;
Como se diante da parteira, abre-Te: 
atira, sim, o linho branco fora,
Nem penitência nem decência agora.
   
Para ensinar-te eu me desnudo antes:
A coberta de um homem te é bastante.

               
(Tradução: Augusto de Campos)


John Donne (1572 - 1631) > Nascido em Londres de rica família católica, veio a converter-se ao anglicanismo. Foi um expoente da chamada Poesia Metafísica ( Filosófica ). Escreveu também muitos textos religiosos, e uma das suas 'Meditações' veio a inspirar o título de famoso livro de Ernest Hemingway.
Note, nessa poesia do séc. XVII, o erotismo nem tão sutil, embora imaginativo ou idealista.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Boa Páscoa a todos


Uma Feliz Páscoa a todos, lembrando que Páscoa significa renascimento, independente de religião! E renascer, evoluir, é muito bom!! Por Helia Barbosa

Reitero as palavras de minha amiga Helia, colaborada aqui no Blog. A Páscoa serve para a busca de nossa paz interior, de meditarmos, de olharmos para as pessoas com amor e darmos a elas tudo de que de melhor existe na gente. Compreensão, carinho e dedicação.
Uma maravilhosa Páscoa a todos vocês.
Texto de Sil Araujo e Helia Barbosa, colaboradoras do Blog Pau de dar em doido

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Aniversariantes do Mês - Claudia


Aniversariantes do Mês
02/04 – Claudia - A Julieta do TWITTER

Parabéns a você Claudia.
Que todos os teus desejos, inclusive os de amor pelo Patrick sejam realizados e abençoados por Deus e por todos os amigos do TT, incluindo eu Sil_FM.
Bjusss

Origem do 1 de abril – Dia da Mentira


Há muitas explicações para o 1 de abril ter se transformado no Dia das Mentiras ou Dia dos Bobos, brincadeira que surgiu na França. Desde o começo do século XVI, o Ano Novo era festejado no dia 25 de Março, data da chegada da primavera. As festas duravam uma semana e terminavam no dia 1 de abril.
Em 1564, depois da adoção do calendário gregoriano, o rei Carlos IX de França determinou que o ano novo seria comemorado no dia 1 de janeiro. Alguns franceses resistiram à mudança e continuaram a seguir o calendário antigo, onde o ano se iniciaria em 1 de abril. Gozadores passaram então a ridicularizá-los, a enviar presentes esquisitos e convites para festas que não existiam. Essas brincadeiras ficaram conhecidas como plaisanteries.

O dia da mentira costuma ser conhecido como April Fool's (países de língua inglesa) e Day ou Dia dos Tolos (Itália). Na França ele é chamado respectivamente pesce d'aprile e poisson d'avril, (peixe de abril). Uma piada comum é a de pregar um peixe de papelão nas costas da pessoa. A ligação entre os peixes e o dia da mentira não está clara. Alguns acreditam que o peixe representa Jesus Cristo, freqüentemente representado por um peixe nos primeiros tempos da era cristã. Outra curiosidade interessante para destacar é que Napoleão ganhou o apelido de Poisson d'Avril quando casou com Maria Luísa da Áustria, em 1º de abril de 1810

No Brasil, o 1º de abril começou em Minas Gerais, onde circulou o periódico "A Mentira", lançado em 1º de abril de 1848, com a notícia do falecimento de Dom Pedro, desmentida no dia seguinte. "A Mentira" saiu pela última vez em 14 de setembro de 1849, convocando todos os credores para um acerto de contas no dia 1º de abril do ano seguinte, dando como referência um local inexistente.

A revista Isto é, São Paulo, nº 1510, edição de 9 de setembro de 1998, noticiou o falecimento de Maurício Fruet, ex-prefeito de Curitiba e ex-deputado federal. A revista destacava o senso de humor do político "considerado o parlamentar mais brincalhão e espirituoso que passara pela Câmara dos Deputados. Como exemplo, conta que certa vez Fruet convocou uma falsa reunião de todo o secretariado do então governador coberto Requião no dia 1º de abril de 1990 (havia 15 dias que Requião tomara posse). Os Secretários, sem entenderem nada, passaram toda a madrugada no Palácio Iguaçu. De manhã, Fruet fez chegar a informação de que era um trote do Dia da, Mentira."